sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Que televisão! Que jornalismo!

O recente falecimento de Eusébio voltou a trazer ao de cima o pior que temos, na minha opinião, no jornalismo em Portugal.

 Por mais importante que tenha sido Eusébio e por maior que seja o simbolismo da sua figura, penso que devem ser impostos limites ao jornalismo.

O mundo não pára quando morre uma figura pública deste calibre! O país continua! Portugal não pára quando existe um acontecimento destes! Não se justifica que as televisões estejam cerca de meia hora em directo de um estádio de futebol a encher chouriços à espera que um carro funerário entre no estádio.

Deixámos de ter jornal da tarde para estarmos olhar para o estádio da Luz enquanto se esperava pelo corpo do senhor. Seria muito mais útil a meu ver continuar o normal curso do jornal da tarde (dos vários jornais que passam naquele horário)e momentos antes de o corpo "subir" ao relvado, aí sim, realizar o directo com a devida homenagem à figura.

 Este é um exemplo dos vários que poderiam ser dados destes dias de homenagem. Outro que me deixa incrédulo é respeitante às múltiplas e inúmeras entrevistas a familiares, amigos e colegas e muitas vezes a figuras publicas que nada tinham a ver com Eusébio, se não o simples facto de serem figuras públicas.

O jornalismo português é melhor que isto e não merecia estas tendências editoriais.
Resta saber se as televisões portuguesas não serão melhores que isto...

Nuno Miguel Pedrosa

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Disney's Frozen

Vais perder a cabeça, vais perder a cabeça, vais perder a cabeça Sinto-me mesmo um garoto ao ver estes filmes :)

Nuno Miguel

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A vida que você escolheu # your life

Existem muitas coisas que nos vão fazer colocar em causa a nossa própria vida.
Existirão muitas coisas que nos farão duvidar dos nossos objectivos de vida, da nossa felicidade ou do nosso rumo.

Eu escolho ser feliz
Eu escolho sonhar
Eu escolho acreditar
Eu escolho lutar
Eu escolho aceitar a minha vida e sorrir

Escolhe a tua vida




Nuno Miguel Pedrosa


h

Dizem que o "h" muitas vezes é mudo, mas não o silenciem no sonho!

quarta-feira, 27 de março de 2013

Antes de Sócrates falar...

Antes de Sócrates falar, também eu vou debitar algumas linhas.

Logo à partida não compreendo o porquê de tanta agitação em redor da entrevista e dos futuros comentários de José Sócrates. É certo que Sócrates teve elevadas responsabilidades a nível governamental e partidário, mas então e Marcelo Rebelo de Sousa, Santana Lopes, Marques Mendes, Augusto Santos Silva ou Francisco Louça? Sim... Porque todos estes têm programas de comentário semanal nas diversas televisões. Tendo em conta que a RTP nada vai pagar quer pela entrevista, quer pelos comentários, caso queiram impedir Sócrates de comentar, também terão de impedir todos os outros. Como é? Vamos impedir todos de comentar e dar um golpe na democracia como queria Manuela Ferreira Leite?

Penso que não...

Muitos afirmam que Sócrates é o grande herege e culpado de todos os males que assolam o País. Não duvido que tenha alguma culpa. Aliás, todos os que tiveram responsabilidades governamentais têm responsabilidades. Mas será que foi esta crise Portuguesa que se expandiu para a Grécia, Irlanda, Espanha, Itália e agora ao Chipre? Será que foram as decisões tomadas por Sócrates que levaram unica e exclusivamente a esta crise? Ou será que a crise financeira dos Estados unidos da América, o país mais influente e poderoso do planeta, poderá ter tido alguma influência?

Sócrates terá culpa com certeza, mas não é o único e nem sei se terá a maior fatia de responsabilidade.

Quantos se lembram que Sócrates conseguiu controlar as contas públicas depois dos Governos de Barroso e Santana Lopes? Quantos se lembram que foi Sócrates o primeiro a mexer com muitos dos beneficios injustificados de que muitas classes sociais beneficiavam? Eu lembro e lembro das lutas tidas por exemplo com os juizes e com as esquecidas duplicação de rendimentos relativo ao alojamento dos mesmos.

Sócrates fez tudo mal, dizem. Mas eu lembro-me da diminuição das listas de espera na saúde e lembro-me da melhoria substancial das condições nas nossas escolas e em todo o sistema educativo nacional.

Acredito que Sócrates poderia ter reagido melhor aos primeiros sinais de crise. Admito que sim, mas também não esqueço que nos primeiros meses/anos a crise afectou de forma mais ou menos grave países como França, Inglaterra e especialmente os Estados unidos.

Sócrates não foi nenhum anjo, mas diabolizar o homem e o politico é coisa de mal intencionados.
Não concordei com todas as decisões de Sócrates, mas apoiei muitas e se Sócrates voltasse... Se calhar até o apoiava.

Disse

Nuno Miguel Pe
drosa

Andar de bicicleta é mau para o ambiente!

Fiquei estupido, de facto, quando li esta noticia.

Um congressista Americano quer taxar o uso da bicicleta porque ao pedalar os ciclista respiram mais depressa e dessa forma expelem mais CO2 que o habitual e comun dos cidadãos...

Tenham dó...

http://www.examiner.com/article/wash-state-politician-says-bicycles-bad-for-environment-need-to-be-taxed

"A cyclists [sic] has an increased heart rate and respiration. That means that the act of riding a bike results in greater emissions of carbon dioxide from the rider. Since CO2 is deemed to be a greenhouse gas and a pollutant, bicyclists are actually polluting when they ride," he said.





Para as memórias curtas!!





Por: Fritz Praia Grande

segunda-feira, 25 de março de 2013

Seguramente pouco Seguro!!!

Seguro provou em tempos ser homem de convicções e lutar por aquilo em que acreditava e o que julgava ser melhor para o País. 

Seguro mostrou-me em tempos que era um politico firme, duro e que criticava de forma aberta o que achava que era de criticar e propunha o que lhe parecia conveniente. Sem rodeios, sem meias palavras, sem mal-entendidos. 

Achava eu Seguro um homem frontal, directo, objectivo e pertinente. Eu apoiei Seguro pois julgava ser este o perfil indicado para se contrapor ao governo que estava a entrar em funções. Por isto e porque Seguro prometia de forma implicita que também saberia dar o devido espaço a Passos Coelho e ao seu governo e assim respeitar a herança que Sócrates havia deixado. 
Mas este Seguro ainda nunca apareceu. É certo que o espaço devido foi dado, que foram concedidas as benesses necessárias a um novo governo e que não foram des-respeitadas as heranças dos governos de Sócrates. Mas esse deveria ter sido um período transitório, após o qual era premente que o velho Seguro emergisse. 

Era necessário que o velho Seguro demonstrasse toda a sua força e se oposesse como quem realmente quer fazer oposição, mas não sinto força nas suas palavras. Não sinto energia, não sinto querer, não sinto vontade de realmente mudar a face deste País. Já passou o período de tréguas. O actual governo já teve mais benesses do que deveria e já deveríamos estar em cima das opções dele. Seguro deveria ser a primeira face de um País ostracizado, mas com vontade de mudança. Seguro deveria tornar-se a face de todos os revoltados com estas políticas. Mas não.... 

Ao fim destes anos na liderança do PS Seguro continua a mostrar-se inseguro, continua a mostrar-se receoso e por vezes parece até subserviente para com este governo. É certo que as palavras de oposição a este governo vão aparecendo, mas parecem-me sempre sem força, demasiado vãs, quase ocas e muito pouco objectivas e pertinentes. 

Bem sei que é mais importante a equipa que o individual e o médio prazo é preferível ao curto-prazo, mas a atitude tem de mudar. Seguro tem de mudar sob pena de se eclipsar. Existem lutas que não podem ser tomadas por Zorrinho. Existem anuncios que não devem ser feitos por João Ribeiro. 


Se existe muito trabalho que não transparece? Existe sim, mas em politica o trabalho tem de ser visivel e tem de ser visivel através do líder. Tem de ser o líder quem marcaa o ritmo e não os seus adjuntos. 
Seguro tem de aparecer e transparecer. Seguro tem de ser seguro e mostrar a força que tem. Seguro tem de mostrar aquilo que realmente vale sob pena de ser secundarizado... 
 Seguro tem o perfil necessário e já o demonstrou, mas não tenho a certeza que seja este Seguro. 


Ainda o continuo a apoiar, pois apesar de tudo tem-me deixado na expectativa, mas nem sempre a expectativa é suficiente... 
E quando nem uma moção de censura ao governo parece ter força e impacto a nível nacional...
Esperamos nós, espero eu um Seguro mais cidadão, mais aguerrido e que passe de uma forma mais real os sentimentos dos Portugueses. Portugueses que ele tão bem conhece.

Talvez esteja a ser injusto, mas quero apenas mais Seguro.

Nuno Miguel Pedrosa