terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Mundo - Reformas na Suíça com tecto máximo de 1700 euros

Mundo - Reformas na Suíça com tecto máximo de 1700 euros - RTP Noticias, Vídeo

Ora aí está um grande exemplo vindo da Suiça.
Assim se atinge estabilidade da Segurança social ou equivalente ao mesmo tempo que existe justiça e equidade social!

Nuno Miguel Pedrosa

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Imagens simplesmente fantásticas

Um muito obrigado ao meu amigo Carlos Fontoura pela partilha destas imagens que não resisti e tive também eu de partilhar.
             Não me recordo de nos últimos tempos ter recebido um e-mail tão cheio de significado                       quando aparentemente tudo é tão simples...





















 

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Reforma sobre o poder local

Estive a noite passada presente num debate sobre o poder local e sobre as alterações propostas pelo atual governo, sendo orador especial o camarada José Junqueiro na sua qualidade de ex-Secretário Estado da Administração Local e de homem profundamente ligado ao poder local.
Na realidade a maioria das minhas convicções anteriores saíram reforçadas, especialmente aquela de que este governo não tem rumo e de que o Ministro Relvas não passa de um rapazola mimado com pretensões de estrela e que faz tudo para aparecer, qual Berlusconi à Portuguesa...

A verdade é que a reforma do poder local não se trata de uma verdadeira reforma, mas sim de um amontoado de nºs desenhados por um grupo de tecnocratas fechados num quarto escuro sem o conhecimento mínimo de como funciona o País real. Acredito que o sistema desenhado até poderia funcionar numa cidade como Lisboa ou mesmo o Porto, mas e o resto do País? As especificidades de cada concelho? As características de cada zona? A identidade de cada povo dentro do povo Português?

A verdade é que nada disto parece ter sido pensado ou tomado em consideração.

Tive oportunidade de fazer uma pequena intervenção sobre alguns dos assuntos conexos que de vez em quando me invadem o pensamento e de forma simples realço o essencial:
Por onde devemos iniciar este processo?
Deve-se iniciar o processo pela re-estruturação das Freguesias tal como está previsto ou seria melhor pensar o país de forma global? Pensando também os concelhos, distritos e mesmo as regiões?
E agora começo pelo topo. Está pré-concebido um sistema de 3 regiões em Portugal Continental (Norte, Centro e Sul), mas será que é o mais indicado? Se tomarmos como exemplo a região Centro e olhar-mos para o triângulo Aveiro-Coimbra Leiria por um lado e para o triângulo Guarda - Castelo-Branco - Viseu por outro será que encontramos homogeneidade territorial, económica e cultural? Será este sistema melhor ou antes um sistema em que as regiões comportassem algo do género Centro-Litoral + Centro-Interior e aplicar o mesmo modelo à Região Norte?
Será que no mesmo processo consolidado e estruturado não poderíamos desde já fazer um estudo sobre a distribuição dos concelhos a nível global. Por exemplo o concelho de Soure, na minha opinião, não tem grande sentido de continuar a sua existência tal como até aqui e uma das possibilidades seria a integração com o concelho de Pombal o que é neste momento impossível dado estarem em distritos diferentes e estes ainda não terem sido extintos. Também aqui um projeto de re-estruturação global e integrado teria os seus efeitos pois algumas das freguesias que pertencem atualmente ao concelho de Soure poderiam ser agregadas com outras do atual concelho de Pombal.
Foram apenas algumas considerações que deixei e que penso que podemos refletir sobre as mesmas.
De referir que fiquei sensibilizado ao verificar que o sr. presidente de uma junta de freguesia de Leiria colocou o seu lugar à disposição caso com isso seja possível provar no curto-prazo que este sistema tal como está previsto não funciona...
Resta agradecer ao camarada Jose Alves pela organização do debate.
Nuno Miguel Pedrosa

sábado, 12 de novembro de 2011

Maravilhas naturais

Foram eleitas as 7 maravilhas da Natureza, mas o nosso planeta é tão maravilhoso que não se pode reduzir a 7 maravilhas.

Ficam então as 28 maravilhas finalistas:
Amazónia: região sul americana coberta em grande parte por florestas tropicais. Sua candidatura é dividia entre Brasil, Venezuela, Suriname, Peru, Guiana, Guiana Francesa, Equador, Colômbia e Bolívia.

Cataratas do Iguaçu: um conjunto de 257 quedas de água. A candidatura é dividida entre Brasil e Argentina.

Salto Ángel: a mais alta queda de água do mundo, com 979 metros de altura, sendo 807 metros interruptos. Venezuela.

Baía de Fundy: possui as maiores variações de maré do mundo, superando os dez metros. Canadá.

Floresta Negra: uma cordilheira cujo ponto culminante atinge 1493 metros de altura. Alemanha.

Bu Tinah Shoals: um arquipélago. Emirados Árabes Unidos.

Penhascos de Moher: conjunto de penhascos. Irlanda.

Mar Morto: um lago de água salgada com superficie de 1050 km2. Palestina, Israel e Jordânia.

Bosque de El Yunque: um Bosque Pluvial tropical. Porto Rico.

Galápagos: um arquipélago conhecido pela sua fauna peculiar. Equador.

Grand Canyon: vale moldado por milhares de anos por um rio. Estados Unidos da América.

Grande Barreira de Coral: é o maior recife de coral do mundo. Papua Nova Guiné e Austrália.

Baía de Ha Long: cerca de 3.000 ilhotas de calcário nas águas. Vietnam.

Gruta Jeita: o complexo de cavernas com maior comprimento. Líbano.

Ilha de Jeju: uma ilha vulcânica. Coréia do Sul.

Monte Kilimanjaro: um vulcão adormecido, sendo o ponto mais alto da África. Tanzânia.

Ilha Komodo: uma ilha famosa por ser o habitat do dragão-de-komodo. Indonésia.

Ilhas Maldivas: constituido por 1.196 ilhas. Maldivas.

Lagos Masúria: conjunto de lagos. Polônia.

Cervino: montanha localizada nos Alpes Suíços. Suíça e Itália.

Fiorde Milford Sound: um fiorde cavado pelo degelo nas montanhas. Nova Zelândia.

Vulcões de lama: cerca de 300 vulcões de lama. Azerbaijão.

Rio subterrâneo Puerto Princesa: rio subterrâneo que emerge para o mar. Filipinas.

Manguezal de Sundarbans: o maior manguezal do mundo. Índia e Bangladesh.

Table Mountain: montanha localizada na Cidade do Cabo. África do Sul.

Uluru: uma montanha de pedra. Austrália.

Monte Vesúvio: um vulcão ativo. Itália.

Monte Yu Shan: uma montanha. Taiwan e China.



Lembre-se que estes são patrimônios universais, e cabe a nós preservá-los.



Se pequei no português, peço perdão. Se você possui uma opinião diferente da minha, comente. E lembre-se: comentários ofensivos serão excluídos.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Austeridade chegou a França

França anuncia €100 mil milhões em cortes e impostos
"O Governo francês anunciou um plano de austeridade com medidas fiscais que atingem €100 mil milhões para chegar ao "défice zero" até 2016"

A verdade acaba sempre por vir ao de cima e julgo que caso esses países tivessem realmente as suas contas equilibradas não seriam as crises que têm assolado as pequenas Grécia, Irlanda e Portugal que os punham em estado de alerta da forma como tem acontecido.

É também por isso que não acredito que a UE se vá desmembrar porque por cada desmembramento iriam-se descobrir e agravar mais 2 ou 3 casos.


A Inglaterra já tomou algumas precauções o ano passado que passaram quase despercebidas e a Alemanha tem vindo a tomar decisões internas passo a passo.


Felizmente para eles apareceram os pequeninos para servirem de bodes expiatórios.


Felizmente para os states apareceu a Europa para disfarçar os seus próprios problemas...


A América distrai-se com a Europa e a Europa com os pequeninos do sul.


Esperemos que enquanto se distraem os povos os governantes vão tomando medidas para que a crise não seja visível nas grandes nações.


Nuno Miguel Pedrosa

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Por falta de uma palavra...

Por falta de uma palavra já não sou considerado deficiente...
Descobri recentemente que por falta de uma palavra já não tenho direito a ser deficiente e a palavra é.... motora.....

Falta no meu atestado multiusos comprovativo de deficiência, passado no ano 2000 a identificação do tipo de deficiência de que sofro e por isso já não sou considerado deficiente ou seja não me podem passar documento para estacionamento especial nos lugares reservados a deficientes.

Segundo funcionária do IMTT, apesar de estarem correctamente identificadas  as causas e percentagens da deficiência, de as mesmas serem visíveis e a mesma funcionária as conseguir comprovar e de se tratar apenas da renovação de um documento em que a dita funcionária consegue comprovar TODOS os factos necessários para a renovação do mesmo, não o faz.

Por falta de uma palavra...



Assim e depois de ter perdido um par de horas no IMTT (antiga DGV) tive de procurar o serviço de saúde apropriado mais próximo. Nada resolvi porque apesar de efectuar os meus descontos no distrito de Leiria apenas o serviço de saúde da minha àrea de residência me pode passar novo documento. No entanto a marcação tem de ser presencial o que me fez percorrer 140 km desde o meu local de trabalho até ao serviço da minha àrea de residência.

Podemos fazer uma contagem. Até agora perdi meio dia de trabalho no IMTT e mais meio dia de trabalho para fazer uma marcação presencial de um serviço (TOTAL: 2 meios dias de trabalho).

Ao fazer a marcação fui informado que para além de ter de comprovar a existência de imensos documentos ainda me faltam cumprir alguns passos do processo. Necessito de uma declaração obrigatória do médico de família (que não tenho), de ir a uma consulta com um delegado de saúde e só mais tarde ir a uma junta médica onde finalmente me vão resolver o problema.

Fiz então a marcação para o delegado de saúde. Como andei imenso tempo à procura do serviço que ninguém parecia saber exactamente qual era ou onde se situava perdi quase a manhã toda e apenas consegui fazer marcação para o delegado de saúde. Mas como necessitava da tal declaração do médico de família (que não tenho), corri para o centro de saúde para tentar fazer marcação de consulta. Como já era perto da pausa para almoço, já ninguém me soube dizer quem me poderia ou sabia dizer qual o medico que me poderia atender, tive de voltar da parte da tarde (Total: 1 dia + meio de trabalho perdidos e 140 km). Ao fim de algum tempo a tentar explicar a obrigatoriedade da declaração e a sua importância lá consegui que um médico aceitasse que a funcionária administrativa marcasse  uma consulta para daí a uma semana.

No dia marcado compareci à consulta em que a Dra. teve a gentileza de escrever que me queimei quando tinha um ano de idade e por isso além de queimaduras por todo o corpo foram-me amputados ambos os pés. Algo bastante elaborado e que já havia sido percebido pela sra. que se recusou a passar o distico inicial e que com toda a certeza qualquer um consegue observar caso esteja atento (Total: 1 dia + 2 meios dia de trabalho e 280 km) Nota: consegui a declaração antes de ser necessária.

Chegada a data de nova marcação dirigi-me ao sr. Delegado de saúde para a qual percorri mais 140 km  e perdi nova manhã de trabalho para me ser dito que é incompreensível a necessidade de novo atestado e que entretanto seria convocado por carta para me dirigir a junta médica (Total: 1 dia + 3 meios dia de trabalho e 420 km)

Espero agora a data da marcação de junta médica para a qual vou ter de perder meio dia de trabalho e fazer + 140 km além de ter de pagar uma taxa de 50€ por ser deficiente  (Total: 1 dia + 4 meios dia de trabalho, 560 km e 50€)

Entretanto vou ter de me dirigir de novo ao IMTT para voltar a pedir o dístico e perder mais meio dia de trabalho  (Total: 1 dia + 5 meios dia de trabalho, 560 km e 50€)

Fico à espera que  as finanças não se lembrem entretanto de me pedir de forma presencial que comprove que tenho o novo atestado...

Agora pergunto: Acham que é logico que se perca todo este tempo de trabalho para um simples atestado?
É que bastava que permitissem que pudesse resolver a situação perto do meu local de trabalho para não ser necessário todo este desperdicio de tempo e de recursos.

Se alguém me souber explicar a lógica desta situação agradeço, mas entretanto alguns Euros saem do bolso devido aos custos envolvidos e outros deixam de entrar devido ao tempo perdido, para além da desconfiança e desconforto para com a entidade patronal que teve de abdicar durante todo este tempo de um funcionário porque ele é deficiente...

Não será possível facilitar todo este processo? Ou terei de trabalhar apenas "em casa" e não procurar, como todos, algo melhor para o presente ou futuro?