segunda-feira, 28 de março de 2011

Carnaval Cova-Gala - Figueira da Foz 2011

Um pequeno esboço de algumas fotos que tirei no Carnaval em 2011












Nuno Miguel Pedrosa

Comunicado

Bom dia amigos,

Bem sei que muitos consideram esta ideia de ir escrevendo uns textos como uma tontice, mas eu gosto e as coisas de que se gostam devem ser tomadas minimamente a sério e devem obviamente ser partilhadas.

Para tal criei o blog Visto por Nós, que pretende dar uma visão da sociedade em geral através de várias perspectivas, contando para isso com o contributo de vários jovens de áreas geográficas dispersas e com formações de base também bastante diferentes.

Iremos contar para já com as participações de:
Bruno S. - Amora, Licenciado em Comunicação social e cultural
Carlos C. (Chakal) - Santarém, Licenciado em Psicologia
Micael S. - Leiria, Mestrando em Energia e Ambiente
Nuno P. - Figueira da Foz, Mestrando em Controlo de Gestão

Podem aliás, já ler no respectivo blog  textos de cada um dos membros activos convidados e assim ficar com uma ideia do que se poderá vir a passar e da riqueza a nível de diversidade que pretendemos alcançar. Eventualmente poderão no futuro surgir opiniões díspares entre os vários contribuidores o que será desde já considerado como uma grande mais valia e prova de diversidade cultural.

Quero desde já agradecer  a todos aqueles que nos vierem a seguir e dar ainda um agradecimento especial a todos aqueles que vão contribuir para o engradecimento do blog seja no presente ou no futuro.

Abraços

Nuno Miguel Pedrosa

quinta-feira, 24 de março de 2011

"Adere, Vota e Intervém dentro de um Partido."

É este o lema de um grupo nascido no facebook que tem como objectivo último o apelo à Cidadania activa.
É esta a altura ideal para a divulgação de um lema e de uma filosofia que devia ser cada vez mais unanime na sociedade, mas que infelizmente me parece estar cada vez mais ténue e cada vez a distância é maior entre partidos/movimentos e o cidadão comum.

É altura de começar a mudar esta tendência.
Seja qual for a vossa ideologia politica julgo ser importante começarmos a ser mais activos e termos voz e intervenção junto da sociedade, seja qual for o vosso partido de eleição ou ideologia.
 
Acredito que todos temos, como eu tenho, algo a dizer.
Acredito que qualquer que seja o vosso partido, acreditem ou não, concordem ou não com todas as posições tomadas por esse partido, mas que melhor forma de fazer valer a nossa opinião a não ser participar activamente.
Pessoalmente, julgo que é desta que me deixo levar pelas minhas convicções e devo aderir a um partido. Aderindo pelas ideologias e convicções do próprio partido e não pensando em quem está a dirigir o dito partido no momento.
Pensem nisso

 Podem encontrar no facebook o grupo dedicado a esta ideia

http://www.facebook.com/group.php?gid=246936858817

Nuno Miguel Pedrosa

quarta-feira, 23 de março de 2011

Bandeira Nacional


Ontem escrevi o texto que escrevi. Uns gostaram e outros nem tanto o que é natural. Peço que considerem o texto de ontem como um desabafo e alguma tristeza pelo que se vai assistindo, mas hoje já estou mais esperançado que os nossos representante vão ter bom senso e que o designio final no dia de hoje irá mesmo ser o melhor para a Nação seja ele qual for.

Neste dia que parece vir a ser tão importante para o futuro imediato da Democracia vi o seguinte texto partilhado por um amigo e também eu partilho com os poucos que me seguem neste cantinho já que considero que a Bandeira Nacional, tal como o Hino, é algo acima de todas as lutas e guerrilhas politicas e que todos com certeza respeitarão.

Começa a ser hora de todos nos unirmos para levar este cantinho à beira mar plantado rumo ao bom caminho.
Abraços
Nuno Miguel Pedrosa

Bandeira Nacional
A Bandeira de Portugal é um dos símbolos nacionais. O modelo da actual bandeira foi aprovado por decreto no. 141 da Assembleia Nacional Constituinte de 19 de Junho de 1911, após ser selecionado, entre várias propostas, por uma comissão cujos membros incluíam Columbano Bordalo Pinheiro, João Chagas e Abel Botelho, sendo as suas dimensões e descrição mais pormenorizada, definidas pelo decreto de 30 de Junho de 1911. No entanto, já desde a proclamação da República Portuguesa, a 5 de Outubro de 1910 que eram usadas bandeiras provisórias semelhantes ao modelo que viria a ser aprovado oficialmente.

De acordo com o Decreto nº 150, de 30 de Junho de 1911, a Bandeira de Portugal é um rectângulo bipartido verticalmente em duas cores fundamentais, verde escuro e escarlate, ficando o verde para o lado da tralha (lado esquerdo, quando representada graficamente). Ao centro, e sobreposto à união das duas cores, terá o escudo das Armas de Portugal, orlado de branco e assentando sobre a esfera armilar manuelina, em amarelo e avivada de negro. O comprimento da Bandeira de Portugal é uma vez e meia a altura da tralha (proporções: 2:3). A divisória entre as duas cores fundamentais é feita de modo a que fiquem 2/5 do comprimento total ocupados pelo verde e os 3/5 restantes pelo vermelho. O emblema central ocupa metade da altura da tralha, ficando equidistante das orlas superior e inferior. As cores, especialmente o verde, não eram tradicionais na composição da bandeira e representou uma mudança radical de inspiração republicana que rompeu o vínculo que sempre estiveram estreitamente associados com as armas reais. Desde a insurreição republicana falhada em, 31 Janeiro, 1891 o vermelho e verde tinha sido associados como as cores do Partido Republicano Português e os seus movimentos associados, cuja proeminência política continuou crescendo até atingir um período de auge na sequência da revolução republicana de 5 de Outubro de 1910. Nas décadas seguintes, essas cores eram popularmente propagadas como representando a esperança da nação (verde) e sangue (vermelho) daqueles que morreram em sua defesa, de forma patriótica. As cores da bandeira não estão especificadas com exactidão em nenhum documento oficial.

O significado da Bandeira
A bandeira tem um significado republicano e nacionalista. A comissão encarregada da sua criação explica a inclusão do verde por ser a cor da esperança e por estar ligada à revolta republicana de 31 de Janeiro de 1891. Segundo a mesma comissão, o vermelho é a cor combativa, quente, viril, por excelência. É a cor da conquista e do riso. Uma cor cantante, ardente, alegre (...). Lembra o sangue e incita à vitória. Durante o Estado Novo, foi difundida a ideia de que o verde representava as florestas de Portugal e de que o vermelho representava o sangue dos que tinham morrido pela independência da Nação. As cores da bandeira podem, contudo, ser interpretadas de maneiras diferentes, ao gosto de cada um.

No seu centro, acha-se o escudo de armas portuguesas (que se manteve tal como era na monarquia), sobreposto a uma esfera armilar, que veio substituir a coroa da velha bandeira monárquica e que representa o Império Colonial Português e as descobertas feitas por Portugal.

Os cinco pontos brancos representados nos cinco escudos no centro da bandeira fazem referência a uma lenda relacionada com o primeiro rei de Portugal. A história diz que antes da Batalha de Ourique (26 de Julho de 1139), D. Afonso Henriques rezava pela protecção dos portugueses quando teve uma visão de Jesus na cruz. D. Afonso Henriques ganhou a batalha e, em sinal de gratidão, incorporou o estigma na bandeira de seu pai, que era uma cruz azul em campo branco.
Outra explicação aponta ainda para o uso da bandeira em escudos; a cruz azul teria pintados (ou incorporados) pregos brancos para a segurar ou pinturas brancas, podendo já aludir às chagas de Cristo. Esta decoração nos escudos sofreria danos com as batalhas e com o tempo, deixando apenas o azul envolto com os pregos ou pinturas de branco, dando a ilusão dos actuais escudos azuis com as (actualmente) 5 quinas em cada um. Há ainda a referência que, segundo a lenda, o número das quinas (5) e dos besantes (25) estão relacionados com os 30 dinheiros que Judas terá recebido pela traição a Jesus Cristo.
Aqui pinta no branco escudo ufano,
Que agora esta victoria certifica,
Cinco escudos azues esclarecidos
Em signal destes cinco Reis vencidos
— Luis de Camões

Tradicionalmente, os sete castelos representam as vitórias dos portugueses sobre os seus inimigos e simbolizam também o Reino do Algarve. No entanto, a verdade é que os castelos foram introduzidos nas armas de Portugal pela subida ao trono de Afonso III de Portugal. Este rei português não podia usar as armas do irmão, D. Sancho II, sem diferença por não ser filho primogénito de D. Afonso II. Adoptou assim as armas de sua mãe que era castelhana, sendo que a bandeira de Castela, à data, era composta por um fundo vermelho e três filas e três colunas de castelos dourados. Há quem considere que, com a subida ao trono de D. Afonso III, e já na qualidade de rei, este deveria ter abandonado as suas armas pessoais e usado as do pai e do irmão.

Nomes da Bandeira de Portugal
A Bandeira de Portugal é, oficialmente, designada Bandeira Nacional.
A bandeira é, também, muitas vezes designada como a Bandeira das Quinas. Esta designação refere-se aos cinco escudetes das Armas de Portugal (as cinco quinas) e tem vindo a ser aplicada a todos os modelos da Bandeira de Portugal, pelo menos desde o século XV.
O modelo da Bandeira de Portugal, em vigor desde 1911, também é, ocasionalmente, referido como Bandeira Verde-Rubra.


Etiqueta e protocolo
As regras gerais para o uso da Bandeira de Portugal estão definidas pelo Decreto-Lei nº 150/87. Deve seguir-se, além disso, o que está estabelecido pela tradição e pelas regras protocolares internacionais. .
Bandeira de Portugal quando hasteada com outras bandeiras
Bandeira de Portugal hasteada no Castelo de São Jorge.

Quando hasteada, conjuntamente com outras bandeiras, a Bandeira de Portugal deverá ter sempre precedência sobre todas as restantes. Esta precedência aplica-se a todas as bandeiras incluindo a Bandeira da União Europeia, bandeiras nacionais estrangeiras, bandeiras regionais, bandeiras municipais, bandeiras privadas e outras. Devem ser seguidas as seguintes regras genéricas:

1. A Bandeira de Portugal deverá ser sempre de dimensão superior ou igual à das outras bandeiras;
2. Se forem hasteadas 2 ou mais bandeiras no mesmo mastro, a Bandeira de Portugal ocupará o topo do mesmo;
3. Se existirem 2 mastros, a Bandeira de Portugal ocupará o da direita (de quem está de costas para o edifício ou recinto);
4. Se existirem 3 mastros, a Bandeira de Portugal ocupará o do centro;
5. Se existirem 4 ou mais mastros, a Bandeira de Portugal ocupará o mais à direita (de quem está de costas para o edifício ou recinto);
6. Se existirem mastros de diferentes alturas, a Bandeira Nacional ocupará sempre o topo do mais alto.

Bandeira a meia haste
Em ocasiões de luto nacional ou local, as autoridades podem decretar que a Bandeira de Portugal seja hasteada a meia haste, segundo as seguintes regras:
1. Antes de ser colocada a meia haste, a Bandeira de Portugal é içada até ao topo da haste e, só depois, é descida até meio;
2. Depois de ter sido colocada a meia haste, para ser arriada, volta a ser içada até ao topo e, só então é descida;
3. Qualquer outra bandeira que seja hasteada conjuntamente com a Bandeira de Portugal também terá que ser colocada a meia haste se aquela o fôr.

Modo de içar e de arriar
Bandeira de Portugal hasteada no Monumento aos Marinheiros Portugueses mortos na Grande Guerra, em Ponta Delgada.
A Bandeira de Portugal deverá ser içada de forma viva e enérgica, mas deverá ser arriada de forma lenta e cerimoniosa.
Quando sejam hasteadas várias bandeiras em conjunto, a Bandeira de Portugal deverá ser a primeira a ser içada e a última a ser arriada.

Dias e locais onde deve ser hasteada
A Bandeira de Portugal deverá ser hasteada todos os dias, no seguintes locais:
1. Sedes dos órgãos de Soberania Nacional.
Deverá ser hasteada, pelo menos, aos domingos, feriados e em outros dias em que tal seja decretado pelas autoridades competentes, nos seguintes locais:
1. Instalações de outros órgãos das administrações públicas, central, regional e local;
2. Sedes de institutos e de empresas públicas;
3. Monumentos nacionais.

Além daqueles, a Bandeira de Portugal pode ser hasteada em qualquer outro local - público ou privado - desde que sejam cumpridas as regras do protocolo e das precedências.

Nos dias e locais onde a Bandeira de Portugal seja hasteada deve ser içada às 9h00 e arriada ao pôr do Sol. Opcionalmente, a Bandeira de Portugal pode permanecer hasteada durante a noite, se estiver iluminada por holofotes.


Modo de dobrar
Quando for dobrada, especialmente em cerimónias, a Bandeira de Portugal, deverá sê-lo de modo a que, no final resulte um rectângulo com a largura e comprimento do Escudo Nacional. A dobragem deverá ser feita por, normalmente, quatro pessoas, seguindo os seguintes passos:
Início Coloca-se a bandeira na horizontal, segura pelas bordas da tralha e do batente. Imagem
Primeiro Dobra-se o terço superior para trás Imagem
Segundo Dobra-se o terço inferior para trás Imagem
Terceiro Dobra-se o lado do batente (encarnado) para trás Imagem
Quarto Finaliza-se, dobrando-se o lado da tralha (verde) para trás Imagem

terça-feira, 22 de março de 2011

O meu galito da India e um politico

Tenho-me escusado a fazer comentários políticos ou sobre política nos últimos meses, mas preciso de desabafar e partilhar convosco o que sinto neste momento.

Desde pequenino que me lembro de ouvir a minha mãe dizer que de vez em quando pareço um galito da Índia. Ela dizia sempre que eu arriçava mais o pelo e com ou sem razão andava todo emproado lá por casa como quem julga que tem razão. Chamava-me ela Galito da Índia pois apesar de muito pequeno (nem sempre em tamanho, mas muito em consciência) não deixava de ficar sem razão mesmo quando já sabia não a ter. A mim ninguém me pisava os calos de qualquer maneira que ainda me davam cabo do pouco que me resta dos pés.

Andava eu naquela fase  em que queria ser alguém, no entanto só quando deixei de me tentar mostrar é que comecei a ser alguém.

Com muita pena minha é mais ou menos isso que sinto que se passa com os nossos políticos nas ultimas semanas. Já todos perderam a razão, mas todos continuam com a crista bem levantada, pescoço esticado, pêlos do pescoço eriçados e andam aos saltos e às bicadas uns de volta dos outros dando a clara sensação que já não sabem como tudo isto começou.

É natural que todos queiram o poleiro. Todos gostamos de nos sentar lá de vez em quando, mas será que não o podem fazer com mais elegância e descrição?

É que pessoalmente ainda acredito que todos sem excepção pretendem fazer o melhor possível para que o país avance e saia desta crise que se tem arrastado com um futuro mais risonho do que quando nela entrou.

Amanhã vai ser um dia decisivo para a promoção da estabilidade nacional nos próximos meses, contudo e com muito pena minha desta vez pouco acredito que os responsáveis partidários e governantes em geral queiram realmente promover a estabilidade e cheguem a um consenso. O pior no meu ponto de vista é que todo o alarido que estão a fazer se deve a algo que não necessitaria de uma resposta para amanhã. Poderiam discutir e tentar chegar a consensos ao longo das próximas semanas ou meses, mas....

Voltando aos galitos, sempre me lembro de lá em casa, no pátio dos meus pais, os ver à bulha entre eles e o resultado final era sempre um...

Nenhum ficava a ganhar.

Nuno Miguel Pedrosa

segunda-feira, 21 de março de 2011

sábado, 19 de março de 2011

- desemprego - Emprego + Emigração = ?

Durante 27 dos últimos 29 meses temos assistido a que entre os dias 10 e 15 de cada mês seja noticia de abertura dos jornais da noite o aumento da taxa de desemprego.No entanto nos últimos dois meses quase não se ouviu falar da taxa de desemprego e dei por mim a pensar no porquê.

Procurei, pesquisei e ao que parece o desemprego ao fim de 27 meses teve um retrocesso e pela primeira vez ao fim de muito muito tempo o nº de desempregados inscrito diminuiu.

Como tal noticia não gera sangue nem revolta popular os nossos estimados jornalistas e redacções em geral deixaram o assunto passar ao de leve como se de algo muito natural se tratasse. Na realidade não é nada de muito natural e é algo de louvar.

Ou seria de louvar, não fosse o número ter reduzido em "apenas" 10.000 desempregados face a Janeiro de 2010 e neste período terem emigrado 23.000 pessoas (sendo que haviam sido 20m em 2009 e 15m em 2008 para um total de 58000 pessoas que emigraram). Não fosse isto a taxa de desemprego estava ainda mais elevada, mas também tendo em conta que a migração é algo cada vez mais natural e que na minha opinião deve ser incentivado fico-me pela primeira ideia: O desemprego está a descer e como tal facto não é alvo de discórdia social passou mais ou menos despercebido.

Mas quando se fala de politicas de emprego, não se deve falar apenas de desemprego, mas também da criação de Emprego propriamente dita e esta ainda não está a surtir os seus efeitos pelo que os números ainda não estão a recuperar. Poderia ser por aqui que aparecesse o sangue, mas no entanto é muito mais difícil de explicar ao comum dos cidadãos o emprego que o desemprego.

Fiquemos então pelo desemprego que parece estar a estabilizar e sendo assim esperemos pelos próximos meses por boas noticias consistentes e continuadas. E em relação ao emprego esperemos que quem diz necessitar de trabalhar comece a aproveitar as oportunidades que existem no mercado, mesmo que sejam difíceis porque os vencedores não se entregam apenas aos desafio fáceis.

Somando tudo não ficamos de facto com uma equação fácil de resolver mas se todos tentarmos contribuir um pouco para o sucesso e final positivo da mesma acreditem que é possível, tal como eu tenho acreditado ao longo destes meses.

Para que não digam que tudo é mau soube à uns dias que no LeiriaShoping existem pelo menos 10 lojas de roupa que estão a aceitar pessoal. Podem dizer que é complicado ou que são trabalhos difíceis ou mal pagos, mas quem precisa por vezes tem de se sujeitar e arranjar um mau emprego/trabalho não quer dizer que se deixe de procurar um outro melhor.

Vão pelo menos entregar vossos currículos.

Abraços e alguns beijinhos

Nuno Miguel Pedrosa

quarta-feira, 16 de março de 2011

BLACK SWAN - e como a mudança é dificil...

"A psychological thriller set in the world of New York City ballet, BLACK SWAN stars Natalie Portman as Nina, a featured dancer who finds herself locked in a web of competitive intrigue with a new rival at the company (Mila Kunis). A Fox Searchlight Pictures release by visionary director Darren Aronofsky (THE WRESTLER), BLACK SWAN takes a thrilling and at times terrifying journey through the psyche of a young ballerina whose starring role as the duplicitous swan queen turns out to be a part for which she becomes frighteningly perfect."


A primeira parte deste grande filme não me disse muito. Foi bom, mas não muito bom.
A segunda parte está excelente e sempre em crescendo até um final arrebatador.
Um grande interpretação de Natalie Portman interpretando uma luta constante entre o que somos, parecemos ser ou queremos parecer ser e aquilo que podemos vir a ser realmente.

O filme pode ser interpretado como uma busca pela perfeição e as loucuras que isso nos leva a cometer.
Ou podemos ver a luta que todos necessitamos de travar para nos libertarmos dos nossos fantasmas, dos nossos medos, das nossas prisões psicológicas que não nos deixam viver a vida do modo como o poderíamos fazer e assim ser-mos mais livres e espontâneos e se calhar mais facilmente alcançar essa perfeição (se é que ela existe).

Julgo que todos temos os nossos cisnes negros para libertar e sermos mais autênticos, mais espontâneos e se calhar mais "estupidamente" felizes.

Eu sei que tenho alguns cisnes negros para libertar.

Se poderem vejam o filme que vale a pena.

PS. Obrigado pela companhia.

Nuno Miguel Pedrosa

terça-feira, 15 de março de 2011

Beneficios fiscais - Uma quase medida acertada do governo

Infelizmente não se consegue ler a noticia na totalidade...
Mas é mais que tempo de acabarem com a maioria destes benefícios fiscais.
Se pensarmos um pouco chegamos à conclusão que apenas existem benefícios fiscais para os mais abastados pois apenas eles conseguem investir para ter acesso aos mesmos.
O quase fim de benefícios fiscais é uma das poucas medidas positivas do chamado PEC4.

Apesar de para muitos ter passado em claro já o ano passado o governo tentou limitar a dedução de benefícios fiscais, mas por imposição da delegação da oposição comandada pelo Dr. Eduardo Catroga apenas o conseguiu fazer aos dois escalões mais elevados das tabelas de IRS.
Actualmente o objectivo do Governo é limitar no 3º escalão (a contar de baixo), o que considero ser muito por baixo.

O que são benefícios fiscais?
O Benefício Fiscal é um regime especial de tributação que envolvem uma vantagem ou simplesmente um desagravamento fiscal perante o regime normal, assumindo-se como uma forma de isenção, redução de taxa, deduções à matéria coletável, amortizações e/ou outras medidas fiscais desta natureza.
Os benefícios fiscais tanto podem ser deduzidos dos rendimentos declarados, enquanto os outros subtraem-se directamente do montante da coleta.
Exemplos de benefícios fiscais mais relevantes abatidos do montante da coleta são: a Educação; que engloba despesas de educação do agregado familiar, a Habitação; que implica os juros e as amortizações ou as rendas de habitação permanentes, a Saúde; que engloba as despesas incluindo juros e dividas.
Exemplos de benefícios fiscais abatidos do rendimento: Aplicações a prazo (inclusive os PPR), Acções, Pensões, Quotas Sindicais e Donativos a instituições.


Mas quais as implicações desta medida em especifico?
Regra geral, quanto mais se ganha mais se desconta de IRS. Quanto mais se desconta de IRS mais se pode reaver desse valor no futuro (potencialmente).
Até aqui tudo justo.
O problema começa quando os mais abastados vão a clínicas privadas, fazem tratamentos de luxo ou colocam os seus filhos nas melhores escolas privadas do país e no final do ano podem ir buscar 1/3 desse valor.
Se um cidadão comum apenas podem recuperar algumas dezenas de euros um cidadão mais abastado pode recuperar alguns milhares só à conta de educação e saúde.
O problema agrava-se quando os indivíduos com mais posses no fim do ano fazem PPR's de alguns milhares de Euros para ir buscar ao estado e passados uns anos poderem resgatar a totalidade desses PPR's acrescido de juros decorrentes da respectiva aplicação.

Com o sistema actual, quanto mais se tem, mais se pode beneficiar e resgatar ao estado, com o sistema que o governo parece querer implantar os mais ricos apenas vão poder beneficiar o mesmo, em valor total, que um cidadão de classe média e é por isso que eu apoio esta medida em particular.

Sabia que Fim automático dos benefícios fiscais permite poupança de 350 milhões
Sabia que existem benefícios para Artigo 67.º Acções adquiridas no âmbito das privatizações 
ou para Artigo 69.º  Prédios situados nas áreas de localização empresarial (ALE)
Não me parece que o cidadão Comum consiga investir de forma a beneficiar destas duas medidas em particular.


Nuno Miguel Pedrosa

segunda-feira, 7 de março de 2011

Artes da Sofy

Ola pessoal,


Escrevo apenas para divulgar o blog da Sofy que está cheio de coisas lindissimas
Artes da Sofy

e aproveito para agradecer o elogio que ela me fez ao considerar este como um dos melhores blogs que acompanha.

Merci Sofy

ganhei-mais-um-selo


Nuno Miguel

quinta-feira, 3 de março de 2011

Talento - Vale a pena não esquecer

Ao fim de muito muito tempo voltei ontem ao cinema para ver "The King's Speech" de Tom Hooper de onde gostava de destacar a performance de Geoffrey Rush como actor secundário representando um terapeuta da fala muito peculiar para a época que me prendeu especialmente.

Para os que sabem e para os que não sabem o filme acaba quando está a começar a 2ª Guerra Mundial e o rei Jorge VI profere o seu discurso a toda a nação.

Com este filme lembrei-me muito simples, mas fantástico que vi à algum tempo que retrata toda uma época e uma fase da historia de forma simples, objectiva, mas bastante original.

Ora apreciem


Kseniya Simonova foi a vencedora da edição Ucraniana do Got Talent (Tens Talento) , fez uma animação da invasão da alemanha na Ucrânia durante a Segunda Guerra Mundial, tendo usado os dedos e uma superfície com areia.

Trouxe lágrimas aos olhos de juízes e do público e fizeram todos recordar uma época que não deve nunca ser apagada da nossa memória ou corremos o risco de voltar a sucumbir face a um qualquer ditador.

Foram 8 minutos maravilhosos que demonstraram um talento especial e ...trouxeram, através da arte, a memória viva de uma guerra que marcou várias gerações.

Isto sim é Talento.

Nuno Miguel Pedrosa